A crise da economia mundial mostrou a importância das ferramentas de planejamento e acompanhamento desenvolvidas pela PREVI, por meio da Diretoria de Planejamento, no decorrer desses últimos anos.
Em outubro de 2007, portanto há mais de um ano, quando da elaboração da Política de Investimentos 2008-2014, foram construídos cenários macroeconômicos - otimista, básico, pessimista e de estresse - de forma a simular as condições de solvência e de liquidez do Plano de Benefícios 1 através de ferramenta de Gestão de Ativos e Passivos (ALM, na sigla em inglês). No caso do cenário de estresse, a premissa básica consistia numa forte queda do Ibovespa em 2008, tendo como referência os piores momentos do índice nos últimos 20 anos.
As simulações mostraram que, mesmo nessas condições, o plano não apresentaria problemas de liquidez, devido principalmente à criação de mecanismos de proteção, como o Caixa Mínimo e o Colchão de Liquidez, que são compostos por ativos de alta liquidez que podem ser comercializados a qualquer tempo para fazer frente às necessidades do plano, independentemente das condições de mercado.
De fato, mesmo com a queda de 42% do Ibovespa ocorrida em 2008, confirmou-se a capacidade de pagamento do plano antecipada pelas simulações de ALM. Além disso, nos meses mais agudos da crise foram utilizados os recursos do Caixa Mínimo para a cobertura das necessidades atuariais do plano.
Como a crise econômica atingiu principalmente instituições financeiras, foi intensificado o monitoramento destas instituições através da elaboração de súmulas individualizadas, nas quais são realizadas análises tempestivas e fundamentadas dos principais fatores que afetam o desempenho dos bancos, permitindo ao gestor maior segurança na tomada de decisão.
Todas estas ferramentas constituem um modelo integrado de planejamento, que tem por principal objetivo subsidiar a construção das Políticas de Investimentos dos Planos de Benefícios da PREVI.